Ter uma aparência é o cessar do ser, da alma. Preciso acreditar no não ser em mim, para ter aparência. A aparência é o amor, o ouvir, o tocar. Tocando-me, a aparência se define. O sofrer, ao partir, ainda é sofrer. Sofrer por tocar o céu é sem amor. Desmembrar o pensamento do olhar, pertencer ao céu. Que o céu seja o desmembramento da minha alma em mim. A morte depende de mim, está nas minhas mãos, no meu corpo, em tudo que realizo, não realizaria sem a morte. A morte é a realização de um sonho. Quem dera sonhar assim, com a morte. Sonho apenas com o que sou: só. Tão só como um suspirar, pleno de mim.