Preocupo-me com o sol a se pôr na morte. Duas solidões incompatíveis: a da vida e a da morte. Semear a vida na morte, cessa a solidão. É natural eu querer a solidão: revivo quem sou pela solidão. Penso apenas na solidão das minhas entranhas, onde morre a poesia. A poesia morre no voar de um pássaro. Morre na minha liberdade. Antes que descubra que estou viva, vou morrer.