Blog da Liz de Sá Cavalcante

Seriedade para o fim

O que é estranho em sorrir é a alma. O fim é um sorrir de sol. A morte está longe do fim que lhe causei. Amo a seriedade, no fim que lhe desejo. Andei na morte, como se andasse em flores. Flores da morte, a me despedaçar na minha alegria. Colher as flores da morte, para eu ser infeliz, para não esquecer que existe vida. Vida, não me deixe te esquecer no meu vazio. O fim, sem a morte, é estranho para a alma. A alma não conhece o seu fim. Fim, que é feito dela mesma para acalentar a morte, ao matar a alma, no fim da morte.