Blog da Liz de Sá Cavalcante

Foi como o mar

Foi um sonho meu o meu ser? Foi como o mar na tempestade. Não aconteceu nada, apenas morri. A ansiedade dos segredos de mar pela tempestade, me faz sorrir ou ao menos sorrir, no que foi esquecido por mim. O mar me separa da areia, o amor se separa da poesia das minhas lágrimas. Tudo é vazio e constante em mim, como um raio esquecido do sol na minha alma. Deixar a alma sofrer no corpo sem a ausência que a determina. Ausência, não viva sem a minha presença, venha viver sua ausência sem mim, em mim, como um resto de vida, que apenas a alma consegue viver num resto de vida. Foi como o mar, que vim ao mundo, onde minha ausência faz do mar a única realidade, nos beijos doces das ondas do mar, onde minha alma é água, jogada no mar. Foi como o mar que me deixou, jogada na minha alma, como um trapo velho. Deixa o mar revigorar o nada, como lembrança deixada no nada nas cinzas do esquecimento.