Amar é ser o que não se é. Ninguém pode ser o amor que possui, somos o que nos faz amar, mas não somos o amor. O amor é mais que amar, é fazer da separação das almas a união do amor. As almas querem ser diferentes, até mesmo da diferença que as faz viver. O descanso me deixa exausta. Vou descansar apenas quando a vida descansar. O que desaparece no amor é o próprio amor, para deixar o ser viver. A lembrança de amar é morrer. É preciso ser eu pelo amor, que é a inexistência do amor. A alma se aproxima de viver, esquecendo que é diferente de viver. A vida não foi feita para viver, foi feita para que eu me esqueça de mim! Libertei-me da vida, da alma, do amor, para ser apenas eu!