Espera de viver é o sol mais lindo, contido na minha lágrima, que não desce no vento, no céu. Orvalho de sol a sorrir por mim, longe do meu abandono de amor. Me abandonei por me amar. O sentir vê o sol eternamente. É sempre dia no amor. O amor me une a mim de uma maneira que penso que já morri. De mim, por mim, mas sem a vontade de ficar no mundo ou no céu. Queria ficar dentro da poesia, em um esquecer eterno. Mais eterno que a eternidade sem luz. Não posso esperar eternamente a eternidade, então me fiz poesia, mas, se eu nascesse da poesia, seria sem poesia, seria encantamento da poesia, em um nascer universal.