A flor dos meus olhos floresce no nada saber. Não sei o que é ver quando sei. Sei mais que o saber, sei o que ninguém vê. Sei que existir é triste, como me encontrar na flor do olhar, a enternecer por mim, que não preciso do seu amor como flor do olhar. Olhos nos olhos, ou é tudo, ou é nada. Sei que o que sinto ao olhar é a inverdade do amor. Olho o não existir sem ausências. Descansa olhar, num desamor profundo, apenas para provar que ainda existe.