Blog da Liz de Sá Cavalcante

Compulsão por sentir

Sei tudo do nada, não sei de mim. Preocupo-me com o meu sentir: não faz doer nada. Se doesse sentir, eu seria feliz, sentiria em carne viva onde a pele se decompõe em lágrimas frágeis de se ter, para magoar o amor. Não me torture sem lágrimas, sem mágoas. Ame-me, mesmo que esse amor seja apenas a mágoa de não te ter. Ardente compulsão por sentir, me faça me amar, amar o céu, ter forças para esperar ser amada por ti. O céu esperou e espera sempre por mim, então te espero, vida, como quem espera o céu, a morte, ou como quem espera viver!