Meu olhar me enterra sem morte, sem mim, para não perceber que existo sem um único olhar meu e dos outros. Sou alheia a mim. Não adianta apelar para a frouxidão da alma, já fui enterrada sem morrer. É muito melhor imaginar o sol, a vida, que ter o sol, a vida. Ter não é ser. O sonho descaracteriza a alma. A frouxidão sem alma me comove profundamente como se eu fosse morrer por ela, viver por ela.