Ser o outro é minha liberdade. Há muito do vazio a atravessar a alma. O silêncio leva à morte. A morte se repete no que sou. O infinito, sem corpo, alma é a consciência do olhar. Não há olhar, consciência, para a alma. Refazer a vida pelo olhar. O outro desaparece com a consciência do olhar. Sou a existência de todos os olhares. Ser não é consciência de nada. Deixo-me levar na inconsciência, e assim ilumino a escuridão no sol do espaço vazio. O abismo é o fim da escuridão: é o desencontro do ser com o nada. É o absoluto sem o fim.