Blog da Liz de Sá Cavalcante

O transcender do transcender

Não transcendo no céu, nas estrelas, na vida, sou o transcender do transcender, onde tudo continua, e eu apenas transcendo, na falta de continuar por mim mesma. O céu se inspira no nada, como uma vida, que não há, mas a sinto nas entranhas da morte, como um soluço da minha voz. A voz de esconde no ouvir. Ouvir são ausências tão próximas, como o céu. A certeza de viver é uma ausência, é a razão humana, a presença, é a razão de Deus.