Não é o mesmo corpo, a mesma alma, é o sentimento do mundo a me dizer vida. Assim, vou viver: pelo sentimento do mundo. Ter-me como alma é tornar o transcender vazio. A solidão dos mortos é o sentimento do mundo. As almas são solitárias, não têm o sentimento do mundo. Por isso, o mundo não faz parte da alma, para o sofrer ter alma humana. Mundos e almas se unem quando escrevo. Mas minhas mãos partiram com medo das minhas palavras, das consequências, do raso, do fundo das palavras, da reação das palavras. As palavras deveriam ser o sentimento do mundo. O mundo está morto, sem palavras.