O infinito é pouco para quem ama. Tudo é idêntico na morte. A vida é o vazio deixado pela morte. Não deixei nada na morte que me impedisse de viver. Na morte o céu se mostra. O tempo, presença do céu em mim, sem ausências, apenas a tristeza ausente é o céu, alegria não é o céu. Sufoco a alegria no viver. Rastros de emoção a perseguir meus passos no idêntico de mim. A separação do ser e do nada é a perda da alma. Ser e nada constroem a vida. Não há perda, não há tristeza, aflição no nada. O ser dá aflição ao nada, se angustia. Angústia é a ausência do sentir, que fala, se manifesta. A angústia é idêntica a mim. Por isso, não preciso sofrer no idêntico ao nada. A separação é idêntica à morte.