Não posso amar, já amo, me antecipo em amar, como se o amor pudesse ser mais eterno em mim do que já é. O amor é a falta de mim. Não dá para abstrair o isolar que existe dentro de mim. O isolar superficial que é o mundo, abstraio com amor. Este mundo que é em vão. O mundo não vai se abstrair se eu o abstrair. O mundo é selvagem, triste. A vida necessita de mortes, como se a morte fosse o fim do sol, da individualidade do ser. O fim da morte é o amor!