Não tenho que ter medo do nada, o nada é sensível, e quando o nada cessar, acabar, minha sensibilidade vai nascer pela lembrança do nada. O nada concreto é a plenitude do ser. No fundo, o ser quer voltar a si, ser nada, para que sua essência não se perca. A essência não é uma lembrança, pois não se perdeu. O nada é eterno, me torna eterna, são duas eternidades que se unem numa única eternidade: a perda do olhar na alma.