Eu me dou a minha alma, pela minha ausência. O céu é ausência do nada no ser. O ser do ser é o nada. Quem se vê no amor é eterno no amor. O que permanece é mais do que amor, é a morte. O que permanece não é só, mesmo sem amor. O acontecer aconteceu aprofundando as minhas lembranças, tornando-as reais como uma pedra que a alma leva embora. Viver por uma lembrança é ser para o nada o que sou. Assim, o lamento das almas é a permanência do amor. Amor na morte, não pela morte.