O nada feito de flores é minha alma, o meu ser. O ser da alma é o universo. O universo é sem flores. Meu interior é a vida em mim. Dentro da fala, a minha morte. Sem a vida não me despeço da vida. A falta do outro, a falta de ser é viver. Expandir o nada, apenas para me sentir, seria egoísmo? O nada é a eternidade sem eternidade, sem a vida. O corpo supera a alma, o corpo pode morrer na distância de si mesmo, a alma distante não morre, isso me faz sentir que meu corpo está perto. A proximidade do nada cessa meu corpo mais do que a morte.