A falta de ser é positiva, mas não tem a saudade viva. Primeiro percebo, depois é morrer. A imaginação é morte de saudade viva, é pior que a realidade. Olhar para a morte, como se eu tivesse um olhar. Nada do que vejo está no meu olhar. Nos confins de um olhar, a realidade. Não sei de que realidade vou viver. O real é a causa da morte. Morrer é não partir, sempre terei sonhos para viver. Cálices de lua, em sonhos que se dobram para não morrer, não ver a luz do sol. Não quer ver.