Blog da Liz de Sá Cavalcante

Tudo que é não pode ser

Pode-se viver uma vida velha, já gasta, amarrotada por mim. Sofrida a vida, pelo meu desespero mudo, ensurdecido pelo prazer de sofrer em paz, onde as palavras não se calam no meu sofrer. A vida é insuficiente, como se assim calasse o meu desespero. Fica doendo de mim, se eu não me desesperar. O desespero fica vazio sem doer dentro de mim. Almas me sufocam, se estão vivas. Se eu amar não terei a realidade do amor como sendo meu corpo.