Blog da Liz de Sá Cavalcante

Prelúdio (começo)

Como faz falta o começo, o vazio é tão grande, nem vazio é, é morte, nas profundezas do mar sem fim, em contraste com o sol, com a minha tristeza de amanhecer. O começo não é o fim do amor, da poesia. O que é voraz se perde na sombra da poesia, nunca chega a ser poesia, e é imensamente triste, toca na alma, sem ser poesia. Até que consiga morrer para dar lugar ao ser.