Eu não acredito ser a essência uma verdade. A verdade é a morte, onde não há espaço, lugar para o ódio dentro de mim. Uni meus pedaços na morte. Não tente impedir que essa união seja poesia. Afetos não desistem de mim, de morrer. Enfim, não estou só. O nada é determinação da vida. O ser puro é apenas tentar ser o que sou, é deixar o nada em seu lugar. A morte é o retrato do nada. Nada no retrato se parece com amor. O amor ilumina o nada, que aparece em escuridão profunda, onde a névoa do sentir não existe. Existe a clareza, transparência, de amar, aceitando o nada, como benefício do amor. A tristeza é feliz. Escuridão é a razão de viver. A escuridão quer que eu viva sem ela. Não consigo. Meu ser é sem existência que fala tem a vida? A vida nada diz. Na morte não há ser, nós, há apenas vivências. Vivência, isso é morrer. A decadência faz parte da doença da alma me contento em escrever estrelas. O mundo não sai de si. A vida surge depois do sol. Não há sol na vida. A satisfação da inexistência do sol é a poesia.