Carente de mim, conquistei o mundo ao sorrir, mesmo rígida por dentro, vivi, amei, o mais que pude. Saudade do nada é meu amor. Minha saudade do nada é começar a viver no nada de mim. Pude constatar o nada, amando-o, tratando-o como ele é: de verdade! Faço dessa verdade a minha vida: o nada existe. O nada sente falta de si. Força na fragilidade. Pode me faltar a vida, em poesia, a saudade cessa. Mas, mesmo sem saudade, o nada ainda é saudade. Saudade de ver, de não ver, de contar estrelas. Estrelas vivem, dormem em mim. Estrelas são minhas almas. Não se afogam almas no amor. Estrelas saltam dos meus olhos. Olhos sem estrelas não sonham. Não posso morrer, sou igual à morte, não sou a morte. Estrelas sublimam o céu de amor. Assim, reagi ao morrer.