O ser é apenas aparência de ser. A brevidade da vida é o ser. O ser no ser é morrer. A ausência de vida cessa a morte. Fechar os olhos pra quê? Meu olhar é a distância do mundo. O que restou da distância do mundo foi o meu ser. O mundo existe apenas na distância do meu ser, que é a mesma distância do mundo, mas não é a distância de Deus. A distância de Deus é o amor de Deus. Do mundo, restou o coração de Deus, sem Deus. Deus é a vida, que une o coração de Deus a Deus. Mas o amor de Deus se tornou o meu amor. As coisas me reconhecem, no infinito do amor. Instruir a vida com o nada não é saber da vida. A eternidade é um minuto, é o ser, que não se perde em viver. Viver é perder esse único minuto de eternidade.