Blog da Liz de Sá Cavalcante

Oásis da inspiração

Do amor, abriu-se, expande-se o vazio, num oásis da inspiração que faz minha alma vibrar, agita a minha alma de sua letargia. Sinto falta da letargia, do que foi perdido, do não perdido. Ser só não é um momento: é o meu ser, minha vida, minha eternidade. Não viver é amor a mim mesma, viver é amor a Deus. Gritos que soluçam sem amor. Nada escuto de mim. Dei-me o teu silêncio, vida, como se ele fosse meu. O vazio é o tempo, é o amor, a renúncia, o perdão. Alegria, sei ficar feliz no maior dos desesperos. O desespero é uma flor que preciso alcançar para perdê-la com a força da vida. Deixa-me em um momento de flor. Assim, não sentirei a minha morte no teu adeus. Minha morte é apenas morte, ausência, nunca um adeus. Assim, a inspiração é infinita.