Minha alma não quer morrer, mas eu quero, por não aceitar que a vida, a minha vida, terá um fim. A flor dança a morte, que eu deveria dançar vento afora. A flor se perde nos movimentos. Eu me perco nos meus movimentos, nas minhas sensações, que não são de morrer. Será que quero viver? Eu estou confusa. Da vida, restam as palavras. O que mantém esse agora é a morte. O que mantém a vida distante do agora é a ausência. O tempo é a ausência, distante de mim. A distância não pode ser é apenas o mar de sangue, que invade a vida, num único consolo: ser feliz!