A alma tem o olhar de Deus ao morrer. O exílio da morte é a falta de mim. O irreal é necessário ao ser, é como viver com as portas abertas. O irreal é vida infinita. Meu ser, tão existente em sua inexistência, como se eu me separasse da alma pela existência, para não me entristecer, pois tudo é tão feliz, que não há forma de existir. Existir apenas pela tristeza. O ser existente é o não ser de si, apagado pela inexistência do ser. Morrer é minha existência. A existência não pode esconder a morte da vida, sem a morte da morte.