Blog da Liz de Sá Cavalcante

Alma sombria (não exposta ao sol)

A alma precisa de sol, não do ser. A tristeza ficou no lugar de morrer. O que tenho para ser vivido na vida ou na morte é apenas o meu ficar só que não pode ser sufocado dentro de mim. Dentro de mim, o adeus não é o sopro de um adeus, é apenas solidão. Queria ser livre como as flores até em morrer, como se isso tornasse a vida uma presença real no meu corpo, que não somente é lembrada como morte, como também não tem o seu adeus.