Não há ser na impermanência da vida, há apenas as lágrimas do tempo, que se constroem sem a vida, há apenas o nada sem a solidão. A solidão que eu vivo não é a mesma que existe. Apenas a impermanência permanece como certeza que a vida existiu pela impermanência. Alegria, a impermanência da tua alma é minha vida, que alimenta o vazio de amor, amor que é impermanência de ser. Há algo na impermanência que não me deixa morrer, como se ela fosse meu sorrir. A impermanência muda de impermanência. Tudo aparece na impermanência: então, não existe o aparecer. Mas a distância do aparecer existe como sendo minha alma.