Não sei onde começa ou onde termina o infinito para vivê-lo. O infinito é uma maneira de me dar a vida sem me esquecer. O infinito pode ser uma imagem, uma lembrança. O infinito é ter sido eu. Não esqueço a vida pelo infinito, nem que, para isso, eu necessite morrer. Um dia as palavras perderão o sentido, então me entregarei à vida morrendo. As palavras nunca poderão ser o infinito. O infinito é inexpressivo. Do infinito irei morrer.