O fluir sem fluir é a proximidade do meu ser a se construir em mim. A distância é o amor, cessa a vida. A imagem da vida é o fim que semeia a morte para um rezar de sol que não ilumina, mas aquece a alma do amor, que é minha alma. A alma é inferior ao ser. O que foi esquecido na alma era a alma e não era a alma dessa ambivalência, nasceu o ser pela alma, tornou a alma uma coisa única, rara, como a minha invisibilidade ser minha alma. Quando não esquecer a vida, serei alma no céu, no mundo, no teu adeus. Meu adeus, único suspirar da vida. De mãos dadas, sem adeus, as ideias retornam as ideias, o adeus, ausência de ser, não de pensar. Penso pela vida perdida, como se viessem lágrimas de céu. O nada é infinito sem ilusões. O fim é ilusão da ilusão. Sou apenas sombra da minha ausência. Eu sou a demora do tempo, sou o tempo, vivo o que eu quiser, quando quiser, mas não domino o tempo de amor.