Nasce o nascer do nascer com a suavidade da ausência do corpo. O sol é um corpo imortal. Só há um corpo, mas o amanhecer morre no nascer do nascer, que é o espírito, que respira como eu, tem o meu sono como sua alma, por isso não posso dormir, posso apenas me ausentar de mim. A ausência refaz o corpo no espírito. Há espíritos sem almas a vagar perdidos em silêncios profundos, como a noite, como o céu, a fazer pensamentos, onde enfim consigo dormir.