A vida será feliz se eu morrer. O adeus não deixa a alma escapar num abraço. Se eu tivesse imaginação, daria o sol ao sol. O sol desfaz a terra, cria o amor. O sol encontra um caminho no nada. Criar o nada no nada é não haver caminhos, mas há uma saída sem saída. A permanência é o nada. O corpo do corpo é a alma, onde a alma não pode escapar num abraço. O abraço é ausência do ser. O ser no ser é a ausência do nada, que traz a vida de volta na saudade de morrer.