Sonhos trincados, numa alegria de adeus. Pedaços de sonhos não se partem ao meio em sonhos trincados, rachados pela realidade, não se quebram. A ambivalência entre viver ou morrer chega até o nada, alcança o nada, como se alcançasse o céu. Sonhar me deixa perto de Deus, dos meus sonhos, de mim, onde a espera da morte é apenas uma espera. A morte não se realiza, é enlouquecedor. Deixa-me o céu, a minha morte, ser minha poesia.