Blog da Liz de Sá Cavalcante

Quando não houver voz, olhar para a luz

Quando não houver voz, olhar para a luz, fazer da voz um pensamento interior, que substitua a fala. Alma triste, para ter vida tranquila. Como abraçar o nada apenas em ser triste, sentir-me viva em ti. A alma ressoa meu ser sem respirá-lo, repete o meu respirar com o seu amor. Dor, quero ver teu olhar dentro de mim, como um aparecer mais vazio do que qualquer aparência. A aparência de ser nasce depois de ser. Tiro a alma da morte na luz que se apaga. O tempo é superficial para a alma. A alma é superficial para o tempo. E a superficialidade é a alma e o tempo juntos, unidos, para morrerem por mim.