Há um desinteresse real pelas coisas da vida, como se elas nos fizessem morrer. Somos nossa própria morte. As coisas me fazem esquecer de mim, isso é bom, mas não pode se eternizar. Ter o infinito é não ter mais nada; minha alma não obedece nem ao finito, nem ao infinito. Se a alma fosse finita ou infinita, deixaria de ser alma para poder se sentir alma. A alma sente a si mesma, como se ela fosse a humanidade. A humanidade surge da alma, como o vento, que não consegue balançar a natureza de onde a levou. A alma é natureza do amor.