Blog da Liz de Sá Cavalcante

Plenitude subjetiva

Minha alma se mistura com a alma da vida, sem nada querer, amar. Não preciso da vida lá fora, preciso da alma da vida, como sendo a falta de lembrança tua. Como lembrar do que não existe e nunca existiu? A ausência cessou sua presença ou ela nunca existiu? Sei que não deixo de amar, ausente de mim. Mas é impossível amar a tua inexistência, que é como flores no mar. O mar, um dia, terá tua ausência em Deus, onde poderá me amar como eu te amo. Doce ilusão de morrer, ao menos não me perdi de mim.