O princípio do fim é me refazer, refazendo a vida, o amor. A ilusão do princípio do fim é a realidade. Mas o princípio do fim não é a realidade. Tudo me invade, mesmo sem existir. Existindo, não sinto a existência nas coisas, mas em mim. Existo para o que não existe. Refazendo-me, não existo mais, sou agora apenas a existência das coisas, que não consigo sentir, amar, ser eu nas coisas vivas. A positividade é a negatividade do amor, como um excesso de luz, que ilumina as coisas que são claras e se esquece de iluminar a escuridão, que não pode se fundir na sua própria escuridão. Reúne a luz, no que restou da escuridão de não ser só.