Blog da Liz de Sá Cavalcante

Conectada

O renascer do infinito é o nada no fim. Renascer dentro do renascer é transcender amor. É estar perto do fim sempre a renascer, como a escuridão que se perde no horizonte e me faz dormir renascendo, como o que não sei dizer. Todos ouvem no meu renascer. Não preciso dizer. A alegria é explícita como o Sol. Ao dizer, eu vi que tudo que necessito é falar e ouvir. Falta renascer dos outros. Renascer sem viver é a plenitude de um adeus. Até o Sol, a Lua, as estrelas me escutam. Deus me escuta. Onde está o Sol na minha alegria? Escuto minha alegria no Sol, depois do Sol, no entardecer do pensamento. Pensar é sem Sol, sem alma, se esse pensar não for eu. Não sei o que tem a alegria, que transforma, enaltece. Entregar-se ao Sol como um presente ao Sol; devolver-me as minhas lágrimas de alegria, na vida que muitos precisam ter. Quero dividir a minha vida com a minha alegria, com um soluço de liberdade. E a vida nasce, renasce, na minha alegria. Tudo se torna feliz na minha alegria. Alegria é ser feliz vivendo aos poucos o que sou, sentindo cada pedaço meu no fundo de mim. O renascer de mim, na minha presença, é o céu da esperança. Os anos não são vida. Vida é amor, alegria. O tempo não é distante no amor. O amor, sem renascer, melhora o espírito do Sol.