Blog da Liz de Sá Cavalcante

A consciência do nada

A consciência escapa pelo ser esquecê-la. É pensar em mim sem a consciência do nada. O encontro de duas almas é o fim da morte. Sou eu em mim, na consciência do nada. O fim do nada é a consciência do nada como sendo o Universo. O Universo é pouco no nada. Ter o Universo em mim é nada restar em mim. Sentir a consciência, para nada ser, é restar em mim o meu ser. O ser é a falta de consciência para não ignorar a vida. Como é bom viver o nada. É como sofrer o infinito. Eu me desligo do nada, no nada. Eu me desligo, desconecto-me até morrer do nada. Isso me torna inumana em viver sem o nada. Para o nada, quem sou eu? O certo e o errado dependem do nada. O nada depende da solidão como solução de vida, que me desvenda, mas não desvenda o nada, para me descobrir no nada. A vida esconde o meu amor. Sem lembrar de partir, fica o vazio.