Blog da Liz de Sá Cavalcante

A imutabilidade do sentir

O ser não pode não ser. Mesmo na morte ainda é. O ar não circula, mas para no amor que sinto. Ser não importa no amor. O fim do ser é o amor, mas o amor é a incompreensão do mundo. O ver é o amor esquecido no ver. O ver não esquece o amor, o ver é o amor impossível. Ver não existe, existe a percepção do ver. A conformidade me faz ver o que não posso ver. Ter um corpo é dividi-lo em ser.