O nada são os restos de mim, conservados na agonia. A solidão são os pingos de vida. Apenas ao falar, escuto-me, no cortante da minha alma. Amaciar a dureza da vida com espinhos, com mortes. A morte são as luzes que me acendem. Dentro da alma, as luzes estão apagadas – com o conforto de não as ver –, por isso me apago, sem os restos de mim.
