Blog da Liz de Sá Cavalcante

Alma

O peso da alma me faz morrer. A frieza da alma me acalma, faz eu viver de novo. Apenas eu vivi de novo, em uma alma fria. Foi o melhor acolhimento, pois não tinha como me perder na sua frieza e nem deixei de ser pela sua frieza. Melhor do que minha poesia, ficou a frieza da alma. Eu tenho poesias na alma. Escureceu a alma da minha luz. É desagradável me sentir invadida pela alma. No começo, tudo era apenas alma. Era melhor. A angústia são flores. As flores não nascem cuidando da minha vida. Não é apenas alma, é a minha esperança de alma. É mais do que alma, é o amor de todas as almas por mim. Como é agradável viver de alma. Não morri, nasci da alma.