Blog da Liz de Sá Cavalcante

Vivendo por mim

O nada vive por mim, sem ser um ser. O nada sobrevive ao tudo. O nada se faz na pele para existir pele. É fácil sentir o nada, basta ser. Ser para o nada, sem ser para mim, é tornar a ausência indefinida. Apenas o sonho é seu significar, mas, mesmo assim, a ausência continua indefinida. O nada cessa a alma como um sonho. Escapar de um corpo sem alma é ser eu sem o vazio. O infinito é vazio no meu ser.