Blog da Liz de Sá Cavalcante

Como sofrer, se posso ser feliz?

O quietismo da morte não o deixa aprender o ser. Quietismo é força de aprender sem aprender. Para aprender o ser, a morte precisa esquecer o mundo, a vida. A morte me desperta, não para mim, mas para o despertar, para o mundo doente sem cura. Seu único auxílio é morrer. O imaginário não destrói a mente, porque é um ser da imaginação, mas nunca um ser imaginário. O ser imaginário é a única morte real, referência de vida. A última morte foi a primeira do ventre dentro de mim. A outra morte foi o corpo. A poesia não pode nascer de dentro de mim. Eu a transformo em mim.