Este desmoronar em mim são os movimentos da vida. O movimentar da vida sou eu. Nada conquista a vida. Os sonhos estagnam a vida. Céu de portas fechadas, almas abertas em um tempo curto. Nada há para eu ir para o céu. O céu veio até mim. Não fiz do céu o meu ser. O céu me fez céu. Céu é um estado da alma a se tornar estrela do amanhecer. O se fazer estrela é sem alma. Invento sonhos inexistentes. Sorrir aprofunda a alma, deixando-a desprotegida. A morte do corpo sobre a alma é a compaixão da alma. Há um lugar no mundo para a alma? No esquecimento de Deus ou será dentro de mim? O tempo é um silêncio próximo do nada.
