Blog da Liz de Sá Cavalcante

O tempo do nada

A alma é inexorável para o tempo e torna-se o seu próprio tempo. A demência da alma é o amor. Amor são asas que nunca se quebram. A alma quebra-se no fim, no infinito. O sonho é o infinito de mim. Um desdobrar de mim não é real, nem irreal. Sonhos de Sol escurecem a alma de alegria. Penso ver, mas vejo apenas a alma. Ela não me vê. Ela é a única que vê meu amor e o ama mais profundamente, como eu não sou capaz. O coração canta o não ouvir. Não ouvir é uma canção sem tempo, espaço, pausas. Apenas a falta do fim é uma canção.