Um torpor, vivência do amor, que subestima o ser desse amor. Nada me falta, falta eu na concretude do nada. Sair de mim é falta do nada na presença de um adeus na alma, para não ferir a despedida. A alma mergulha no adeus. A tristeza é uma forma de não ter adeus sem a ruptura do sempre. Estou no sempre do nada, como se tudo fosse medo da vida. A falta de morrer não é vida, é o respirar do adeus. Assim surge uma nova vida. Seu único destino é o não ser.
