Blog da Liz de Sá Cavalcante

Desgosto

Abraços, instantes que não voltam a morrer por mim. O necessário é viver suficiente o nada, deixar a realidade entrar no nada, desafogando meu ser. O real é a oração do nada. Ouvi o não ouvir. O não é a permanência do ser. O nada retira a alma da alma, coloca-a no ser. O pensamento não existe: é a alma. A alma não se acostuma à permanência, se acostuma à dor. Dor é o alívio de existir. A existência não existe sem dor. Encerrar o mundo no existir é sem alma.