Blog da Liz de Sá Cavalcante

O ser se supera na morte

Ficar é morte que termina no silêncio de mim. O fim de ser triste é o próprio ser. Esse ser sou eu. A morte impregna a alma. Sufocar o sentir é sentir o sentir. À margem do olhar está a vida a tentar ser alma. A alma é a expressão do vazio. Estou presa na alma. Alma, foste um momento de desespero, que não preciso mais nesse reconhecimento, que é desconhecimento de mim.