O limiar entre o espírito e a morte sou eu. O firmamento do céu como fim do céu, em uma única flor a se tornar céu do céu, amor do amor, em que o distante é o vazio da inexistência que me põe no fundo de mim, onde estou sem mim, dentro do que se é amor. Até no meu não ser é amor. No limiar do corpo, o afastar da vida e da morte. Sem o limiar, não há vida. Deixa o Sol entrar na minha falta de realidade, tocá-la como um Sol ardente por mim, até me esquecer, porque sou feliz.